Na segunda-feira, 10 de setembro, assistimos à apresentação do Intervalo Identitário do 1ºC com o 2ºB. Confiram, abaixo, um vídeo com trechos da dança. Na página do Facebook (clique aqui), estão as fotos do evento. O tema foi Cadernos Negros, o samba de roda e o funk – nessa mistura, uma identidade negra.
sábado, 15 de setembro de 2012
domingo, 9 de setembro de 2012
O samba de roda e o funk
Amanhã, o 1ºC, junto com o 2ºB apresentará seu Intervalo Identitário, com o tema Cadernos Negros, o samba de roda e o funk – nessa mistura, uma identidade negra, tratando de duas
ramificações da cultura brasileira, que trataremos aqui: o samba de roda e o funk.
Samba de roda
Acompanhado por atabaques, ganzá, reco-reco, viola e
violão, o solista entoa cantigas, seguido em coro pelo grupo a dançar. Ligado
ao culto de orixás e caboclos, à capoeira e às comidas à base de dendê, o samba
de roda teve início por volta de 1860, como forma de preservação da cultura dos
negros africanos escravizados no Brasil. A influência portuguesa, além da
língua falada e cantada, fica por conta da introdução da viola e do pandeiro.
E como funciona ?
Esse misto de música, dança, poesia e festa se revela de duas formas características: o samba chula e o samba corrido. A chula, uma forma de poesia, é declamada pelo solista, enquanto o grupo escuta atento, só se rendendo aos encantos da dança após o término do pronunciamento, quando um participante por vez adentra o meio da roda ao som da batucada regida por palmas. Já no corrido, o samba toma conta da roda ao mesmo tempo em que dois solistas e o coral se alternam no canto.
E o funk?

Pode se estabelecer uma relação funk e samba?
Sim! Inclusive existe a junção: o samba-funk é um subgênero musical resultante da fusão do samba brasileiro ao funk norte-americano e criado no final da década de 1960 pelo pianista Dom Salvador e o seu Grupo Abolição (que se mais tarde tornaria a Banda Black Rio). Artista como Tim Maia e Jorge Ben Jor também incursionaram pelo gênero.
Esperamos sua presença amanhã!
Fontes:
Samba de Roda. Em: <http://www.bahia.com.br/viverbahia/cultura/samba-de-roda>. Acesso em 09 setembro 2012.
Samba de Roda. Em: <http://www.bahia.com.br/viverbahia/cultura/samba-de-roda>. Acesso em 09 setembro 2012.
Samba-funk. Em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba-funk>. Acesso em 09 setembro 2012.
Em: <http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080801065105AAIYhva>. Acesso em 09 setembro 2012.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Intervalos dos 1ºA e 1ºB
Curtimos, segunda-feira, o Intervalo do 1ºA com o 2ºA, mas, devido a problemas técnicos, tivemos reapresentação na quinta-feira, logo após a performance do 1ºB com o 2ºD.
Aí embaixo, você pode conferir trechos das danças das apresentações. Na nossa página no Facebook (https://www.facebook.com/becoseguetos) você pode, ainda, ver as fotos do evento.
Apresentações do 1ºA com 2ºA (segunda e quinta)
Apresentação do 1ºB com 2ºD (quinta)
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
O samba-reggae baiano e o Olodum
Amanhã, o 1ºB, em parceria com o 2ºD, apresentará seu Intervalo Identitário, cujo tema será Cadernos Negros e o samba-reggae baiano – enfatizando o Olodum. Nesta postagem, vamos mostrar um pouco mais do samba-reggae baiano e do Olodum, que estão intimamente ligados e farão parte da apresentação de amanhã.
O samba-reggae, também chamado swingueira, é um gênero musical nascido na Bahia, e importante ritmo do Axé Music [1]. Nasceu da difusão do samba duro (variante do samba de roda) com reggae e funk [2]. É uma das influências que deu origem ao pagode baiano [2], que foi tema do Intervalo do 1ºA.

Em 1979, era grande a opressão e o preconceito contra o negro em Salvador. Nesse contexto, alguns amigos criam, no Pelourinho, uma fundação com o objetivo de preservar as raízes africanas adaptadas à atualidade, conscientizando o negro de seus direitos e deveres. Nasce, assim, o Olodum, que, nessa época, oferecia vários serviços e aulas para a comunidade negra soteropolitana. E, hoje, continua a oferecer: são ações de combate à discriminação social, estímulo à auto-estima e ao orgulho dos afro-brasileiros, defesa e luta dos direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas [2].
O samba-reggae, também chamado swingueira, é um gênero musical nascido na Bahia, e importante ritmo do Axé Music [1]. Nasceu da difusão do samba duro (variante do samba de roda) com reggae e funk [2]. É uma das influências que deu origem ao pagode baiano [2], que foi tema do Intervalo do 1ºA.

Em 1979, era grande a opressão e o preconceito contra o negro em Salvador. Nesse contexto, alguns amigos criam, no Pelourinho, uma fundação com o objetivo de preservar as raízes africanas adaptadas à atualidade, conscientizando o negro de seus direitos e deveres. Nasce, assim, o Olodum, que, nessa época, oferecia vários serviços e aulas para a comunidade negra soteropolitana. E, hoje, continua a oferecer: são ações de combate à discriminação social, estímulo à auto-estima e ao orgulho dos afro-brasileiros, defesa e luta dos direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas [2].
Na década de 1980, Neguinho do Samba, um dos professores de percussão do grupo, acabou por criar um novo ritmo: o samba-reggae.
"O Samba-Reggae, inicialmente tocado nas ruas somente por instrumentos de percussão, evoluiu rapidamente e caiu na graça de bandas locais que já tocavam outros estilos. Nesse momento ocorreu uma importante fusão, a percussão afro se aliava aos instrumentos eletrônicos e formava uma mistura rítmica que levaria a música local a ser reconhecida em todo o país." [1]Aí embaixo, curta um vídeo do Olodum [4]:
Fontes:
[1] Em: <http://www.contrabaixobr.com/t5285-historia-e-ritmos-da-musica-baiana-iv-samba-reggae#113234>. Acesso em: 05 setembro 2012.
[2] Em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba-reggae>. Acesso em: 05 setembro 2012.
[3] Em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Olodum>. Acesso em: 05 setembro 2012.
[4] Em: <http://www.youtube.com/watch?v=ahv4kPCTKqQ&list=UUsQk4LE7QldUd6XFThKZCqg&index=61&feature=plpp_video>. Acesso em: 05 setembro 2012.
domingo, 2 de setembro de 2012
O pagode baiano
O pagode baiano integra o tema do Intervalo Identitário da turma A – Cadernos Negros e a autoafirmação no pagode baiano –, cuja apresentação acontecerá no intervalo de amanhã. Aqui vai um texto que trata um pouco desse ritmo:
"O pagode baiano é a versão do funk carioca, nos refrões simples e apimentados e no público-alvo. Popular nas áreas periféricas de Salvador, costuma ser rejeitado pela população dos bairros mais nobres, mas extrapola os limites da cidade - ou do Estado - de tempos em tempos. Os mais conhecidos representantes do ritmo, fora da Bahia, foram os grupos É o Tchan (de Segura o Tchan, Dança da Cordinha, Ralando o Tchan e Dança do Põe-Põe, entre outros) e a Cia. do Pagode (de Na Boquinha da Garrafa), que estouraram no Brasil no fim dos anos 1990. Desde aquela época, o estilo voltou a ser música de gueto, com raras exceções."
(Em: <http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pagode-baiano-faz-sucesso-e-sai-do-gueto,507466,0.htm>. Acesso em: 2 setembro 2012.)
A turma A vai tratar de como o negro se afirma na sociedade através do pagode baiano, fazendo uma interlocução com Cadernos Negros. Vamos esperar e assistir à apresentação amanhã!
Um pouco sobre Cadernos Negros
Cadernos Negros é uma série de obras literárias, que é constituída por coletâneas de poemas e contos de autoafirmação negra, escritos por autores afrodescendentes.
"No campo estético ou enquanto forma de resistência cultural, os Cadernos têm tido importância inegável e, proporcionando oportunidade para o exercício de criação literária diferenciada, possibilita que os descendentes de africanos passem de objeto a sujeito da escrita, enriquecendo ainda a discussão a respeito da questão racial."
(Em: <http://www.quilombhoje.com.br/cadernosnegros/historicocadernosnegros.htm>. Acesso em: 2 setembro 2012.)
Fez parte da nossa leitura, servindo como inspiração para o projeto, o livro Cadernos Negros – Os melhores poemas, que é, inclusive, um dos livros indicados para leitura no vestibular da UFBA (Universidade Federal da Bahia).
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Capa de Cadernos Negros – Os melhores poemas, que fez parte da nossa leitura |
Ficou curioso? Para saber mais sobre a série, visite: http://www.quilombhoje.com.br/cadernosnegros/historicocadernosnegros.htm.
Intervalos identitários
O projeto Becos&Guetos inclui, ainda, o intervalo identitário. Trata-se de apresentações realizadas durante os intervalos por cada turma, que terá um tema específico dentro do tema geral, que é a identidade negra na atual sociedade. Com isso, temos o intuito de levar o espectador a uma reflexão sobre o tema.
Os temas de cada turma foram selecionados pelos professores orientadores do trabalho e são os seguintes:
Turma A - Cadernos Negros e autoafirmação no pagode baiano;
Turma B - Cadernos Negros e o samba-reggae baiano – enfatizando o Olodum;
Turma C - Cadernos Negros, o samba de roda e o funk – nessa mistura, uma identidade negra;
Turma D - Cadernos Negros e o Ilê Aiyê – se você tá afim de me ofender é só chamá-lo de moreno, pode crer.
A cada semana, falaremos um pouco mais sobre cada tema. Em breve, o primeiro: Cadernos Negros e autoafirmação no pagode baiano.
Turma C - Cadernos Negros, o samba de roda e o funk – nessa mistura, uma identidade negra;
Turma D - Cadernos Negros e o Ilê Aiyê – se você tá afim de me ofender é só chamá-lo de moreno, pode crer.
A cada semana, falaremos um pouco mais sobre cada tema. Em breve, o primeiro: Cadernos Negros e autoafirmação no pagode baiano.
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Uma espiadinha na confecção do cenário. |
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